
Todas essas festanças tem origem nas tradições portuguesas. Os chamados “santos populares” correspondem aos diversos feriados municipais dos patrícios de além mar: Santo Antonio, em Lisboa; São Pedro, no Seixal e São João, no Porto, Braga e Almada.
O forte da festa de São João, aqui no Brasil, acontece no nordeste. Canjica, pamonha e comidas tradicionais abastecem os festejos juninos. Alguns países europeus católicos, ortodoxos e protestantes também realizam, cada um ao seu modo, esse tipo de comemoração.
Algumas linhas sobre os três principais homenageados: o Antonio (“o santo casamenteiro”) nem está na Bíblia. Foi um frei português que nasceu em Lisboa, em 1195. O nome nem era Antonio. Chamava-se Fernando. Já Pedro foi discípulo de Jesus e João Batista o precurssor do Messias. Pedro é conhecido pelos católicos como “o santo protetor das viúvas pescadores”. A brincadeira mais comum na festa é a do pau-de-sebo. A comemoração mais famosa, porém, é para “São João”, com balões e fogueiras de todos os tipos e tamanhos.
Na Bíblia não tem festa junina. Aliás, o conceito bíblico de “santo” é muito diferente do que é propagado ou conhecido por aí. Para adoração, somente a Deus, que é imortal e santo (I Timóteo 1:17). Porém, essa qualidade, a santificação – separação daquilo que não tem nada a ver com Deus – deve ser buscada diariamente por todo o crente vivo (Hebreus 12:14). Paulo costumava chamar os membros das igrejas que havia fundado de “santos” (Colossenses 1:2, Filipenses 1:1, etc).
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