
Entre as músicas que o biólogo escolheu, “I should be so Lucky”, da Kylie Minogue, foi comprimida a 69,5% de seu tamanho original; “White Wedding”, do Billy Idol, foi diminuída a 68,5%; e a Terceira Sinfonia do Beethoven foi reduzida a 40,6% do seu tamanho inicial. O cérebro, como o software encontraram mais padrões na música do compositor alemão. Com as outras músicas, ele teve pouco trabalho de compressão, pois o resto foi “jogado fora”. Fazendo uma comparação, as músicas mais “comprimíveis” foram aquelas escolhidas como as mais agradáveis no estudo de 2009.
Mas por que nosso cérebro gosta mais das músicas que o fazem trabalhar mais para comprimi-las? “É da nossa natureza sentir mais satisfação ao atingir uma meta quando a tarefa é mais difícil. As coisas fáceis trazem um prazer superficial. As músicas mais simples, com poucos padrões de compressão, rapidamente ficam irritantes e deixam de ser estimulantes”, disse Hudson. Essa é uma explicação para aquela sensação de enjoar rapidamente de uma música. O teste também incluía barulhos aleatórios que só puderam ser comprimidos a 86%. O resultado foi que esses sons causaram indiferença e tédio nas pessoas.
Já foi dito que música clássica ajuda a memória, ajuda o foco nos estudos e pode até deixar as pessoas mais inteligentes. Este é mais um estudo que comprova a qualidade da música clássica, mas, como diz o ditado: gosto não se discute. [No entanto, no que diz respeito à música sacra, princípios se discutem e estão acima dos gostos pessoais. – Michelson Borges]
(Hypescience)
Nenhum comentário:
Postar um comentário